Saiu na TV Alterosa uma reportagem falando sobre a situação
caótica que se encontra a saúde de Matias Barbosa, não precisava de uma
reportagem para dizer o que o cidadão já tem vivido na pele no dia a dia, mas a
questão vai além e poucos sabem da real situação, infelizmente a baixa
participação da sociedade civil nos Conselhos Locais de Saúde e no Conselho
Municipal de Saúde faz com que assuntos de extrema importância para o cidadão
fique restrito a um pequeno numero de pessoas, a saúde de Matias esta pior do que
a reportagem mostra, se a situação da Sala de Estabilização (que na verdade não
é) não for resolvida Matias pode amargar uma situação de fechamento dela, hoje
a Prefeitura arca com custos altos para mantê-la aberta sem receber um repasse
por isso, ela não é lugar de internação como hoje acontece, e você pode ver na reportagem pessoas de outras cidades sendo internadas em
Matias, elas não deveriam está aqui, e sim nos locais pactuados por seus
Municípios e por isso a Prefeitura acaba tendo de arcar com o tratamento que
pode ser barato ou muito cara dependendo da situação que o paciente se
encontra, não vou entrar em grandes detalhes, mas se você quer saber mais detalhes procure o Conselho Municipal de Saúde ou até mesmo me manda uma mensagem que
passarei mais detalhes.
Veja a Reportagem:
Agora fica a pergunta, Você acha que mesmo que o Estado repasse o
dinheiro vai resolver a situação?
Sinto em te informar que não, hoje vivemos
uma medicina curativa e com isso a preventiva onde 80% dos casos podem ser
resolvidos tem sida deixada de lado, como nos foi relatado pelo coordenador da
ESF no Dialogando da SPM Monte Alegre na ultima terça, se gasta hoje cerca de 500 mil na
Sala de Estabilização e 44 mil com os quatro Postos da Atenção Primaria,
sabemos que a medicina curativa é muito cara, por isso existe uma dificuldade
no Brasil de se fazer prevenção e promoção da saúde, muitos ganham uma grana
alta com a sua doença então não interessa em preveni-la, para Matias sair da
situação de caos não adianta só o repasse de dinheiro do Estado para a Sala de
Estabilização, é necessário fortalecer a atenção primaria e com isso levar uma
qualidade de vida para a população.
Para isso os Gestores, população e
profissionais da saúde precisam mudar seu pensamento e entender que aquele
velho ditado é mais real do que nunca.
Prevenir é melhor que remediar.